MTB: Arcade Fire

E aqui vai mais um Meet This Band, agora apresentando uma das bandas atuais mais aclamadas pela crítica e principalmente, pelos fãs. Estou falando do Arcade Fire, banda canadense fundada em 2003, que alcançou sucesso internacional logo no lançamento de seu primeiro disco, Funeral, em 2004. É composta por 7 membros, e liderada por dois deles, o casal Régine Chassagne e Win Butler. A maioria dos membros da banda é multi-instrumentista, e o som que eles fazem é uma mistura do Baroque Pop com Indie Rock, mas com várias peculiaridades que a fazem ter uma sonoridade única, uma das músicas que mostram isso é a própria Wake Up, que já postei aqui no blog:


Em 2007 eles lançam seu segundo trabalho, Neon Bible, muito mais denso que o primeiro, mas também muito aclamado pelo público. Na turnê do disco eles lançam o primeiro dvd, Mirror Noir, um documentário com algumas faixas ao vivo. O disco levou vários prêmios nos anos de 2007 e 2008, entre eles, o Juno Awards (o Grammy canadense). Um dos grandes destaques do Neon Bible é o single No Cars Go, música que apareceu no primeiro EP da banda e que foi regravada para o disco:


Entre a turnê em 2009 e as gravações do terceiro álbum, a música Wake Up é usada no trailer do filme Where the Wild Things Are (Onde Vivem os Monstros), novamente lançando a banda nas paradas.

Em 2010 é lançado o terceiro disco, The Suburbs, que projetou a banda mundialmente, com suas letras sobre a classe-média e sonoridade muito agradável. Com esse disco eles são indicados a três categorias do Grammy, levando a de Melhor Álbum do Ano. Junto com o disco, é lançado o curta-metragem Scenes from the Suburbs, do direto Spike Jonze (o mesmo de Onde Vivem os Monstros). O nosso colega Lucas Francato posteriormente escreverá uma resenha sobre esse trabalho primoroso da banda canadense. Deixo para vocês duas músicas do disco, a faixa-título e uma b-side que vem fazendo sucesso entre os fãs: The Suburbs e Sprawl II (Mountains Beyond Mountains), que é cantada pela tecladista Régine Chassagne, numa performance cheia de emoção.

Go With The Flow: Adele.


fala que ela não é linda *-*

Já tem um tempo que eu tô querendo vir aqui falar sobre a maior cantora do século XXI, mas não tinha decidido como ainda. Por isso, resolvi começar uma nova coluna, pra falar sobre artistas que tão fazendo bastante sucesso lá fora e tomando conta das cabeças do mundo inteiro.
Adele Laurie Blue Adkins nasceu em Tottenham, violento bairro do norte de Londres, a 23 anos e 13 dias. Formada pela Escola Britânica de Artes Performáticas & Tecnologia, foi colega de outras grandes cantoras inglesas, Leona Lewis e Jessie J.
Em 2008, Adele lançou seu primeiro CD, o 19 em 2008, o qual rendeu singles de sucesso mundial como "Chasing Pavements", "Make You Feel My Love", "Hometown Glory" e "Cold Shoulder". A versão de Make You Feel My Love, musical originalmente por Bob Dylan, se tornou até mais conhecida do que a original. E é ela que você vê aqui embaixo:

Seu segundo e mais recente CD, o 21 caminha pra ser o melhor cd de 2011. O CD todo segue todas as emoções que ela sentiu durante o rompimento do namoro que inspirou a produção do CD, levando a canções fortes e emocionais como os singles "Rolling in the Deep", "Set Fire To The Rain", "Turning Tables" e "Someone Like You".
As vendas do 21 acabaram impulsionando a volta do 19 aos discos mais vendidos, tornando Adele a primeira artista desde os Beatles a ter 2 cds e 2 singles no Top 05 britânico. E o primeiro artista desde The Corrs até dois albuns nos 2 primeiros lugares. Até o dia 15 de Maio, o único cd que tirou o 21 do primeiro lugar foi o Wasting Light do Foo Fighters (que vai ser tema de post no blog), por uma semana.
Pra terminar, fica aqui o post da musica mais bem-sucedida até aqui deste cd, "Rolling In The Deep", a qual já ganhou diversas versões por aí, inclusive uma no seriado Glee e versões tanto no American Idol quanto no The Voice.

Ah, não poderia terminar sem deixar esse que é um dos meus vídeos favoritos dela. Da Fantástica Chasing Pavements.

MTB: Two Door Cinema Club

Olá leitores. Voltamos com mais um Meet This Band (MTB) e mais uma vez falaremos de uma banda irlandesa, mas dessa vez da Irlanda do Norte. Falo de Two Door Cinema Club, uma das revelações do indie rock e que ganhou o Choise Music Prize de melhor álbum irlandês de 2010.


A banda é formada por Alex Trimble (voz, guitarra e mixagens), Sam Halliday (guitarra) e Kevin Baird (baixo) e tem uma ótima mistura de música indie, batida eletrônica e guitarras que você acaba nem sentindo a ausência de uma bateria.

Formada entre estudantes universitários, TDCC é mais uma banda que começou a sua jornada de sucesso através da sua págica do Myspace, criada em 2007. Em 2009, eles lançaram o seu primeiro EP, chamado “Four Words To Stand On” que só fez com que a banda online da banda aumentasse e se expandisse. Ao final de 2009, TDCC estava no Sound Of 2010 Poll da rede BCC.

No início de 2010, a banda divulga o seu primeiro CD, Tourist History, em parceria com a gravadora francesa Kitsuné Music. O CD ganhou o Choise Music Prize de melhor álbum irlandês e o Woodie Awards da mtvU.

Em janeiro de 2011, Two Door Cinema Club veio para o Brasil, no Circo Voador e Meca Festival, onde mostraram toda a sua qualidade musical com influência dos anos 80, além de bandas atuais, como Vampire Weekend e The Strokes.

Confira agora a música Something Can Work e um cover de Last Nite, feito no Circo Voador.

Resenha: The Strokes - Angles (2011)


Lançado em 22 de março de 2011, Angles é o mais novo álbum do Strokes, uma das bandas mais conceituadas do Indie Rock. Com o lançamento de seu primeiro disco, Is This It, em 2001, e impulsionado pelo single Last Nite, a banda alcançou prestígio internacional, sendo considerada a salvação do rock no fim de uma década que viu o Grunge de Kurt Cobain e Eddie Vedder nascer e morrer, e o sucesso do Britpop de bandas como Oasis e Blur.

Voltando ao Angles, esse foi um dos álbuns mais esperados da década, já que o último disco do Strokes, First Impressions of Earth, havia sido lançado em 2006, e não tinha sido recebido muito bem pela crítica, já que quebrou um pouco com o estilo Garage Band da banda. Logo, o lançamento gerou uma grande expectativa, será que o álbum voltaria com o estilo do Is This It, como o álbum solo do Hammond Jr., ou avançaria mais nas influências dos anos 80, como no álbum solo do Julian?

A resposta é: O álbum possui influências dos dois lados, mas principalmente do Phrazes For The Young, já que os teclados preenchem a maioria das músicas do disco. Uma das únicas músicas com poucos teclados do disco é a aclamada Under Cover of Darkness, que foi lançada como single antes do lançamento oficial do Angles, e acabou criando uma falsa sensação de que o disco seria uma volta as raízes. Pois então, terminada a retrospectiva, os comentários:

1 - Machu Picchu: O álbum começa com uma batida marcante de bateria eletrônica, quase um Ska. Uma música agradável de se ouvir, que já mostra as novas direções da banda. Destaque para a swingada frase de guitarra que é tocada logo após o refrão.

2 - Under Cover of Darkness: Considerada por muitos a melhor música do disco, Under Cover começa com um dos melhores riffs criados por Albert, e segue com a batida forte e rápida de Moretti. É uma das músicas que mais destoam do álbum, por lembrar muito o Strokes do começo da década. Curiosamente, uma das frases da música mostra essa contastação, "Everybody's singing the same song for ten years".

3 - Two Kinds of Happiness: A segunda música com bateria eletrônica do disco, começa calma e irrompe no seu refrão permeiado pela guitarra de Albert e a bateria de Moretti, destaco aqui a grande atuação do baterista no disco, que merecia mais espaço em detrimento do uso da bateria eletrônica.

4 - You're So Right: A primeira "surpresa" do disco, essa música parece ter saído de algum disco de Radiohead, e é a mais experimental do disco, não é realmente agradável de se ouvir.

5 - Taken for a Fool: Novamente as guitarras ganham espaço no disco, mas ainda com uma influência oitentista, poderia estar perfeitamente em um disco do The Cure. Destaque para o refrão, em que Albert nos brinda com seus fraseados de guitarra.

6 - Games: Com certeza a música mais anos 80 do disco, e é provavelmente a minha preferida. Começa com uma batida eletrônica minimalista e Julian cantando calmamente, até que chega o refrão com sua única frase, "Living in a empty world". Mas a melhor parte da música fica para o final, com uma bonita seção permeiada por teclados. Uma das músicas mais interessantes do novo disco.

7 - Call Me Back: Uma canção lenta, que começa com um pequeno riff do Albert e Julian quase declamando a letra, até que chega no seu agradável refrão. A música continua com o mesmo estilo até seu término "estranho", cheio de camadas vocais.

8 - Gratisfaction: Junto com Under Cover, é uma das músicas com menos teclados do disco, e é preenchida com as guitarras de Albert e Nick Valensi. Possui um dos únicos solos do disco, e um refrão alegre, assim como a própria Under Cover.

9 - Metabolism: A segunda "surpresa" do disco, Metabolism lembra o experimentalismo de You're So Right, mas é mais agradável de se ouvir, com um excelente riff do Albert. Um coro vocal permeia algumas partes da música.

10 - Life is Simple in the Moonlight: O disco termina com uma das suas melhores músicas, que começa lentamente, com Julian cantando numa batida característica da Bossa Nova de Tom Jobim e cia. O refrão quebra com o estilo calmo do início e lembra as partes mais "elétricas" do disco. Se alguma música poderia ser escolhida para definir o álbum, seria Life is Simple... , já que ele possui os teclados proeminentes mas também as criativas frases de guitarra. Um excelente desfecho para um dos mais interessantes trabalhos de uma banda de rock nos últimos anos.

Com Angles, o Strokes se renova, e prova que não está estagnado no tempo e que não é mais aquela banda de Last Nite e Hard to Explain. Se isso será uma vantagem ou não, depende da aceitação dos fãs em relação ao novo som. Como fã dos anos 80, acho o disco excelente, uma grande homenagem a bandas como Joy Division e The Smiths, mas ainda com o estilo Strokes de Albert e Julian, os dois maestros do novo disco.

Nota: 8/10

Venha para o Planeta Terra

Olá, amigo com bom gosto, sou Lucas, o terceiro membro dessa blog, e tenho um recado para todos vocês que vivem no mundo da Lua: Venham para o Planeta Terra!
O Planeta Terra Festival é um festival de música produzido pelo portal Terra e que conta com ótimas atrações e sempre se configura como uma ótima opção entre os melhores festivais da América Latina. Criado em 2007, já passaram pelo palco do festival bandas como Lily Allen, Sonic Youth, Offspring, Foals, Smashing Pumpkins, Pavement, Mika, Of Montreal, entre outros. E esse ano promete, pois já então confirmados The Strokes, The Vaccines e Toro Y Moi, que farão um show memorável no dia 5 de novembro, em São Paulo.



The Strokes

The Strokes é uma banda de rock indie que ganhou sucesso graças ao seu primeiro CD, Is This It, de 2001. Desde então, vem ganhando renome e sendo considerada por muitos uma das melhores bandas indies da atualidade, quem sabe até a melhor. Como não lançavam nenhum CD desde 2006, o álbum Angles, lançado esse ano, ficou cercado de muitas expectativas. Expectativas estas que foram atendidas, pois Angles é um ótimo CD e é pela turnê de lançamento desse CD que a banda visita o Brasil.


The Vaccines


Uma das bandas fenômenos de 2011, lançou o seu CD, “What Do You Expect From The Vaccines?”, no final de 2010 e se tornou uma das bandas revelações do indie rock no ano de 2011. Um sucesso incrivelmente merecido porque a banda tinha apenas alguns meses de ensaio. Em pouco tempo a música “If You Wanna” fez um enorme sucesso e se tornou o carro-chefe da banda em todos os seus shows.


Toro Y Moi


Toro Y Moi é Chaz Bundick, um americano nascido e criado em Columbia, Carolina do Sul. Sua música é uma mistura de ritmos, passando do R&B ao freak-folk e com muita influência eletrônica. Suas principais influências atuais são Sonic Youth, Animal Collective e Daft Punk. É conhecido internacionalmente como um dos pioneiros da chillwave, um gênero que mixa eletrônica com um quê de praia.

Em breve mais informações e especulações sobre o Planeta Terra.

Arcade Fire - Wake Up

Incrível o que os canadenses do Arcade Fire conseguiram reunir em uma só música. Letra, melodia, emoção etc. Prometo mais tarde fazer uma resenha do mais novo trabalho deles, o excelente The Suburbs.

MTB: The Script

E lá vamos nós pra mais uma coluna nova aqui no Pop & Indie, a MTB, ou seja, Meet This Band. Essa coluna vai estar sempre buscando apresentar bandas novas que não tem tanto destaque no Mainstream brasileiro e/ou americano/britânico.
Pra começar, vamos com mais uma das maravilhas que a República da Irlanda nos proporciona. Além de C. S. Lewis, U2 e as cervejas Stout, a porção independente da Ilha da Irlanda também é a responsável por nos trazer uma das melhores bandas de Rock Alternativo surgidas nos últimos anos.

The Script é o nome da banda formada por Danny O'Donoghue nos vocais, Mark Sheehan na guitarra e Glen Power na bateria. A banda começou em 2001 quando O'Donoghue e Sheehan se conheceram, iniciando uma parceria que acabaria tendo seu talento reconhecido logo, quando foram morar nos EUA e passaram alguns anos lá. Na volta a Irlanda, a banda conheceria Glen Power, recrutando-o para a banda.
Essa parceria acabou dando frutos e em meados de 2007, quando a banda assinou com a SyCo, gravadora de um dos maiores produtores do Reino Unido, Simon Cowell. O primeiro cd da banda foi lançado em agosto de 2008, sendo intitulado "The Script". O primeiro single, We Cry saiu alguns meses antes, alcançando um bom sucesso (Top 20 no Reino Unido, Top 10 na Irlanda). É essa música que vocês conferem abaixo:
We Cry
Depois de We Cry, a banda lançou uma de suas músicas mais famosas, "The Man Who Can't Be Moved", que alcançou o Top 10 em países de todo o mundo e alavancou as vendas do cd que saiu um mês após o single e acabou entre os 20 discos mais vendidos do Reino Unido. Logo depois, no começo de 2009 a banda lançou os outros dois singles do cd, Breakeven (música que fez um grande sucesso nos EUA) e Talk You Down. Em 2009 ainda, a banda lançou a música Live Like We're Dying
Breakeven
Talk You Down
Em 2010, a banda lançou seu segundo cd, "Science & Faith", o qual teve "For The First Time" como seu primeiro single, alcançando o primeiro lugar no Reino Unido e na Irlanda e fazendo grande sucesso nos EUA também. O clip da musica ainda teve a participação da filha do vocalista do U2, Bono Vox.
For The First Time
O som da banda se caracteriza por ser bem tranquilo, com uma pegada bem pop. Mesmo não tendo um baixista, o som não se mostra em momento nenhum vazio. As letras compostas pela dupla O'Donoghue e Sheehan são sempre muito bonitas, capazes de tocar os corações tanto partidos quanto apaixonados.
Algumas músicas que eu recomendo da banda além dos singles:
Primeiro CD: Rusty Halo, The End Is Where I Begin e Fall For Anything.
Segundo CD: You Won't Feel a Thing, Science & Faith, Nothing e If You Ever Come Back.

Resenha: Cee-Lo Green - The Lady Killer (2010)


Pra quem esperava que o último grande álbum de 2010 fosse The Suburbs, do Arcade Fire, se surpreendeu com o terceiro disco solo do Ex-Gnarls Barkley (Crazy), Cee-lo Green. Lançado em novembro, o álbum mistura soul, pop e funk numa excelente salada musical, como pudemos ver no seu primeiro single, "Fuck You", lançado em Agosto. O disco presta homenagens aos grandes nomes do soul e funk, mas com novas roupagens, como no ritmo de "Bright Lights Bigger City" e na polifonia de "Scarlet Fever". A voz única de Cee-Lo deixa o álbum ainda melhor, com falsetos incríveis em algumas músicas, e uma voz grave marcante em outras.

O álbum começa com "The Lady Killer Theme", que serve de introdução para o disco e lembra o estilo de produção de Danger Mouse no Gnarls Barkley. Logo depois vem a primeira grande música, "Bright Lights Bigger City", com uma forte presença de um sintetizador oitentista na introdução (lembra muito a música também oitentista "11th Dimension", do vocalista do Strokes, Julian Casablancas) e ritmo alucinante, é o terceiro single do disco. O álbum segue com o seu maior sucesso, "Fuck You", com um refrão pegajoso e levada funk, que lembra o ritmo do Kool & The Gang nos anos 80, excelente música. "Wildflower" vem logo depois, é mais calma que a outras faixas, e com uma melodia incrível. Um clima etéreo permeia "Bodies", o que nos permite ouvir a grande levada soul que Cee-Lo consegue imprimir em suas músicas. "Love Gun" tem a participação especial da ex-participante do programa inglês "X-Factor", Lauren Bennett, que domina a música com seu vocal forte. "Satisfied" retoma o ritmo dançante das primeiras faixas, com vários metais no refrão e excelentes backing-vocals. Em "I Want You", com certeza uma das melhores músicas do disco, Cee-Lo canta primorosamente, desde o início calmo da faixa até o seu refrão explosivo. "Cry Baby" lembra "Wildflower" em alguns momentos, e possui ótimos vocais em seu refrão. "Fool For You" tem outra participação especial, Philip Bailey, um dos vocalistas da banda de funk e R&B "Earth, Wind and Fire", e mostra novamente o grande trunfo de Cee-Lo em conseguir uma forte levada soul em suas músicas. "It's Ok", o segundo single do álbum, se assemelha muito com "Fuck You", e lembra os clássicos da gravadora Motown. "Old Fashioned" e "No One's Gonna Love You" completam o álbum, que termina com a alucinante "The Lady Killer Theme (Outro)", que novamente lembra algumas músicas do Gnarls Barkley. Convém destacar que a versão do Itunes para o disco contém faixas bônus, destaque para a excelente "Scarlet Fever".

Com esse disco, Cee-Lo se consolida como o grande rei do soul atual, pois consegue mesclar vários estilos musicais e mesmo assim, fazer uma belíssima homenagem à era de ouro da música negra americana. Marvin Gaye e James Brown ficariam orgulhosos.

Tracklist:
01. The Lady Killer Theme (Intro)
02. Bright Lights Bigger City
03. Fuck You
04. Wildflower
05. Bodies
06. Love Gun Ft. Lauren Bennett
07. Satisfied
08. I Want You
09. Cry Baby
10. Fool For You Ft. Philip Bailey
11. It's OK
12. Old Fashioned
13. No One's Gonna Love You
14. The Lady Killer Theme (Outro)

Nota: 9/10

Hear This Mixtape #1 - CD 02

Se a primeira parte dessa mixtape seguia o caminho das bandas indie, tá na hora de falar das faixas menos famosas de albuns de artistas mais populares. Ás vezes é ótimo pegar faixas que não exigem uma grande reflexão, mas que são feitas apenas pra distrair. Segue então o lado B dessa primeira mixtape, com as "melhores músicas menos conhecidas" de artistas Pop.

http://www.fileserve.com/file/TxbQm2N
http://www.mediafire.com/?1okggxkj5gys2kg

01. The Other Side - Bruno Mars Feat. Cee-Lo Green e B.o.B.
Dando a largada com um dos artistas mais adorados desse começo de década, Bruno Mars nos presenteia com essa que é a última faixa do seu cd de estréia, "Doo Wops and Hooligans", de 2010. Apesar de ter sido single, essa faixa, que conta com a colaboração de dois grandes talentos, quase não teve divulgação, ficando a margem de faixas como Grenade, Just The Way You Are e The Lazy Song. Com uma levada simples mais contagiosa, letra cativante e pegada soul, a música ganha o ouvinte facilmente.

02. Crazy For You - Adele
outro dos grandes fenômenos dos últimos anos, Adele nos contagia com seus vocais majestosos, sendo acompanhada por um arranjo simplista, valorizando assim o que essa artista, que se destacou desde seu cd de estréia, o "19" de 2008, tem de melhor. Suas letras e seus vocais.

03. Assassin - John Mayer
Continuando a sequência de grandes artistas da década, John Mayer é um dos nomes responsáveis pelo grande espaço que o Blues voltou a ter na música pop ao lado de Norah Jones. Nessa linda faixa, que por trás do nome traz uma intrigante história de amor, John Mayer nos brinda com seus acordes de guitarra e belo vocal, compondo assim uma das melhores faixas do "Battle Studies" de 2009.

04. I Can't Lie - Maroon 5
Maroon 5 é a melhor definição do Pop Rock. Uma banda que sabe ser romântica e safada ao mesmo tempo, com um ritmo que cativa desde a sua avó até sua prima de 5 anos. Nessa faixa do ótimo "Hands All Over" de 2010, a banda segue essa linha de um rock mais leve e romântico, em mais uma daquelas faixas pra fechar os olhos e viajar.

05. Things That Matter - Rascal Flatts
Partindo um pouco pro Country, vamos com essa faixa do cd "Unstoppable", de 2009. Uma típica música country, seguindo a linha de contar histórias para emocionar, com uma mensagem linda e para tocar qualquer um. Uma das melhores faixas de uma das melhores bandas de Country.

06. Live a Little - Gym Class Heroes
Uma mistura de indie com hip-hop muito contagiante. O Gym Class Heroes é mais uma das grandes bandas da Decaydance Records e essa faixa do bom "The Quilt, de 2008, mostra isso. Bela letra, melodia contagiante e um vocalista carismático como Travie McCoy fazem do Gym Class Heroes uma das melhores bandas dessa geração.

07. Our Generation - John Legend
Mais um nome dessa lista a misturar Soul com Pop, John Legend é um dos grandes nomes do Soul hoje, e essa faixa, que aos moldes do mestre James Brown mistura uma melodia cheia de "alma" com uma mensagem forte, contagia e faz dançar.

08. Someday - Peter Yorn e Scarlett Johannson
Poucas vezes a união de um cantor com uma atriz deu tão certo. Em Someday, faixa do cd "Break Up", lançado pelos dois em 2009, uma melodia leve valoriza as belas vozes dos dois, junto a uma bela letra, compondo assim uma tocante faixa.

09. What Can I Say - Carrie Underwood feat. Sons of Sylvia
Um dos grandes nomes do Country, Carrie Underwood mostra nessa faixa toda sua potência, demonstrando sua belíssima voz e interpretando lindamente uma bela letra. Junto com ela, a banda revelação do Country em 2010, Sons of Sylvia, dá o toque de quebrar o coração à uma música que trata exatamente de uma separação.

10. I Hate Myself For Losing You - Kelly Clarkson
Já que falamos de uma ganhadora do American Idol, por quê não falar de outra? Nessa contagiante faixa de seu segundo cd, a grande Kelly Clarkson, vencedora do primeiro American Idol, põe toda sua frustração na sua voz, junto a uma bela melodia, que só ajuda a valorizar a bela voz da cantora.

11. Send Me All Your Angels - Kris Allen
Pra fechar a sequência de "Ídolos Americanos", vamos com o ganhador da oitava edição, a estrela emergente Kris Allen, nessa faixa bônus da versão do iTunes de seu primeiro cd, Kris Allen alia sua bela voz com uma ótima melodia e bela letra, mostrando que a faixa merecia estar na versão "oficial" do cd.

12. Scarlet Fever - Cee-Lo Green
Já que falamos tanto de Soul e Pop, nada melhor do que fechar essa coletânea com o atual rei dessa mistura. Cee-Lo, ex-integrante do Gnarls Barkley e do Goodie Mob, entrega uma de suas faixas mais tranquilas e belas, nessa música feita pra cantar junto. Melodia simples e contagiante, ótimo vocal... Vai entender como essa música é só um bônus do iTunes...

Hear This Mixtape #1 - CD 01

E ai galera? Tudo bem? :)
Eu sou o Thiago, uma das três cabeças por trás desse blog, e tô aqui pra trazer pra vocês a primeira Mixtape do blog. Não sei com que frequência isso vai acontecer, mas pretendo postar pelo menos uma seleção por mês, então STAY TUNED.
A coisa mais comum no mundo da música é que a gente se prenda as "músicas de trabalho", ou como são chamadas fora daqui, os singles, que são aquelas músicas que vão pra rádio, já que tem mais potencial de venda e divulgação pro artista/cd. São essas músicas que a gente vê ganharem clipes na MTV, ficarem em paradas da Billboard ou tocando em boates.
Mas, como normalmente os cds tem algo entre 8 e 14 músicas, sobram algo em torno de 5 a 10 músicas sem essa mesma divulgação e que por tabela acabam sendo "ignoradas". Essa mixtape vem mostrar exatamente essas músicas, que são lançadas como faixas bônus no itunes ou que só estão a disposição de quem tem o cd. São as "Melhores músicas não tão conhecidas" de alguns artistas bem conhecidos.

http://www.fileserve.com/file/7KYBZF6
http://www.mediafire.com/?bct49ull1hi22uh

Esse primeiro cd traz algumas dessas faixas de bandas mais Indies, já que é basicamente aquilo que corre nas veias dos três membros desse blog. :P Vamo então pra um pequeno comentário de cada faixa.

01. Old Yellow Bricks - Arctic Monkeys.
Faixa do album "Favourite Worst Nightmare", que é meu cd favorito da banda, Old Yellow Bricks tem uma pegada que lembra muito Fake Tales of San Francisco em algumas partes, mas ao mesmo tempo mostrando uma crescente urgência na música a partir de sua metade, soando como uma prévia do caminho que a banda tomaria a partir do "Humbug" de 2009.

02. Long Forgotten Sons - Rise Against
Com uma pegada um pouco mais pesada, vem a ótima faixa do quinto cd do Rise Against, o "Appeal To Reason". Com suas letras políticas, Long Forgotten Sons vem na forte pegada das guitarras da banda, impulsionadas pelo solista Zach Blair e apoiadas pelo vocalista Tim Mcllrath, levando pra melódia toda a força da letra.

03. Trojan Horse - Bloc Party
Uma das características do Bloc Party sempre foi uma certa pegada daçante, antecipando o que várias bandas, entre elas o LCD Soundsystem e o Klaxons, fariam. A faixa Trojan Horse, do terceiro cd da banda, "Intimacy", leva a banda ainda mais nessa direção, proporcionando uma ótima experiência.

04. Walk With You - Ringo Starr
Ex-baterista dos Beatles e dono de uma longa e bem-sucedida carreira solo, Ringo Starr é um dos remanescentes Beatles e aquele que talvez mais flerte com novas sonoridades. Nessa faixa, do album "Y Not" de 2010, Ringo nos presenteia com uma linda mistura de guitarras, gaita de fole, violino, bateria e baixo, misturando sons típicos do Reino Unido com o Rock que o tornou famoso. Ah, a faixa ainda conta com um certo Paul McCartney fazendo segunda voz.

05. Set It Off - Audioslave
Indo na contra-mão da calma Walk With You, essa explosiva faixa do primeiro e auto-intitulado cd da banda é uma síntese do que é o Audioslave. O vocal marcante de Chris Cornell, os impactantes riffs da guitarra de Tom Morello, além de linhas de baixo e bateria extremamente bem elaboradas se combinam pra montar uma das melhores faixas da primeira banda americana a tocar em solo cubano.

06. Good Days, Bad Days - Kaiser Chiefs
Assim como a supracitada Bloc Party, o Kaiser Chiefs também partiu em direção a um rock mais dançante em seu terceiro cd, o "Off With Their Heads" de 2008. O cd não foi tão bem comercialmente (se comparado ao Employment e ao Yours Truly, Angry Mob), mas nos brinda com essa faixa, que trás guitarras contagiantes e letras simples.

07. Assassin - Muse
Assassin é uma das músicas mais pesadas e marcantes do Muse. A faixa, parte do quinto cd da banda, o "Black Holes and Revelations", trás as mesmas letras fortes das grandes composições de Matt Bellamy, além das experimentações típicas da banda, acompanhadas de uma bateria que transmite esse senso de urgência. Assassin entra facilmente entre as melhores músicas da banda.

08. Set The Fire To The Third Bar - Snow Patrol Feat. Martha Wainwright
Uma música que começa tranquila e que vai ganhando força aos poucos. Essa é a forma mais simples de explicar uma das músicas mais emocionantes dessa fantástica banda britânica. A faixa do quarto album da banda, "Eyes Open", ainda conta com o lindo vocal de Martha Wainwright.

09. Be Somebody - Kings Of Leon
Uma das melhores bandas de Nashville, o Kings of Leon alcançou sucesso internacional puxado pelas ótimas Sex On Fire e Use Somebody, do "Only By The Night", mas essa faixa, do mesmo cd, também merece atenção. Com uma linda letra dos irmãos Followill e belas guitarras, Be Somebody é uma das melhores faixas do cd.

10. All Around The World - Oasis
Escondida no fim do terceiro cd de uma das melhores bandas britânicas da história, All Around The World é uma das melhores faixas do "Be Here Now", de 1997. Com uma levada simples de guitarra, violinos e uma bateria linda, All Around The World é mais uma das músicas do Oasis que valorizam a liberdade, com um certo toque motivacional. É a típica música de viagem, leve e contagiante.

11. Outsiders - Franz Ferdinand
O que se pode esperar de uma música feita por uma banda que nasceu numa escola de arte? Outsiders é puro experimentalismo, uma das maiores marcas do Franz Ferdinand, sendo um dos pontos altos do segundo cd da banda, o "You Could Have It So Much Better". Com guitarras dançantes, com seus efeitos típicos e uma levada de bateria que te faz bater o pé junto com a música.

12. Let It Die - Foo Fighters
Perfeita. Let It Die combina uma letra fabulosa a uma levada simples de violão que aos poucos vai sendo acrescida de outros instrumentos, culminando assim na pegada típica do Foo Fighters, junto com uma das melhores letras da banda. Fabulosa.

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